Brasil

21 de junho de 2024

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1. Brasil está entre países mais bem posicionados para transição energética

O Brasil está entre os países mais bem posicionados para realizar a transição energética, superando até mesmo nações desenvolvidas, de acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial publicado na quarta-feira (19). Classificado em 12º lugar, a nação brasileira está à frente do Reino Unido (13º), da China (17º) e dos Estados Unidos (19º) – os dois últimos sendo os maiores poluidores do mundo.

O bom desempenho do Brasil é impulsionado pelo uso amplo de energia hidrelétrica e biocombustíveis, além de avanços institucionais importantes. O Índice de Transição Energética (ETI) avalia 120 países, atribuindo-lhes pontos em 46 indicadores, resultando em uma nota final medida de zero a 100.

Folha de S. Paulo: Brasil está entre países mais bem posicionados para transição energética, diz relatório

2. Disparada do dólar deve acelerar a inflação no Brasil

A recente valorização acentuada do dólar em relação ao real deve continuar pressionando a inflação no Brasil nos próximos meses, de acordo com especialistas. Muitos dos produtos consumidos no país hoje são importados e, portanto, afetados pela variação da moeda americana. Em 2024, a alta já é mais de 10% em relação ao real, ultrapassando R$ 5,40 na última semana.

Com isso, os preços dos produtos importados, como itens de tecnologia, saúde, combustíveis e alimentos como milho e trigo, também aumentam. Esses itens são essenciais para a alimentação no Brasil. Além do impacto do dólar, problemas na safra brasileira têm elevado os preços dos alimentos. Em maio, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,46%, sendo o grupo de Alimentação e bebidas o principal responsável, com alta de 0,62%.

G1: Disparada do dólar deve acelerar a inflação no Brasil; veja como se proteger

3. Enchente no Rio Grande do Sul impacta a previsão da colheita nacional de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu a previsão para a safra nacional de grãos, devido aos fenômenos climáticos. Este é o primeiro levantamento realizado após o pico das enchentes no Rio Grande do Sul. A inundação das lavouras e o impacto do El Niño em outros estados afetaram a produção de grãos do Brasil.

De acordo com a Conab, a projeção atual é de quase 300 milhões de toneladas de grãos em 2024, uma redução de 7% em comparação à safra anterior. A produção de soja deve diminuir quase 5%, enquanto a de milho deve ser 14% menor. Embora a produção em 2024 deva ser maior que a de 2023, o ritmo de colheita vem caindo, tendo o Rio Grande do Sul como responsável por 70% da produção nacional.

G1/JN: Enchente no Rio Grande do Sul impacta a previsão da colheita nacional de grãos

4. Juros altos preocupam 69% dos brasileiros, com aumento do custo de vida

A pesquisa semestral “Monitor do Custo de Vida”, realizada pela Ipsos e abrangendo 32 países e quase 25 mil entrevistados, revelou que 69% dos brasileiros estão preocupados hoje com a piora do custo de vida, devido aos juros altos. Atualmente, a taxa Selic está em 10,5%, após uma redução de 0,25 ponto percentual em maio deste ano, sinalizando uma desaceleração no ajuste da política monetária. 

Segundo o estudo, 32% dos entrevistados no Brasil relatam enfrentar dificuldades financeiras. A percepção sobre os impostos também preocupa os brasileiros: a pesquisa indica que 54% acredita que eles aumentarão no próximo semestre, uma visão ligeiramente superior à média global de 53%

CNN: Juros altos preocupam 69% dos brasileiros com aumento do custo de vida, diz pesquisa

5. Brasil já se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue em 2024

O Brasil registra 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença em 2024, conforme dados atualizados na terça-feira (18) no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. Há outros 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil é atualmente de 2.939 casos por 100 mil habitantes.

A maioria dos casos ocorre hoje entre jovens de 20 a 29 anos, seguidos pelas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. As menores taxas de incidência são observadas entre menores de um ano, pessoas com 80 anos ou mais e crianças de um a quatro anos.

Band: Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue em 2024