Brasil
19 de julho de 2024
1. FMI eleva para 2,4% projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2025
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a previsão de crescimento do Brasil em 2025, refletindo os esforços de reconstrução após as enchentes no Rio Grande do Sul, conforme novas estimativas divulgadas nesta terça-feira (16).
A projeção de expansão é de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, segundo a atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Global — um aumento de 0,3 ponto percentual em relação à previsão de abril. O PIB do Brasil teve um bom início de ano, crescendo 0,8% nos primeiros três meses em comparação ao período anterior, mas o segundo trimestre será impactado pelas fortes chuvas do Rio Grande do Sul no final de abril e maio.
InfoMoney: FMI eleva para 2,4% projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2025
2. Desemprego é a principal causa da inadimplência no Brasil, diz pesquisa
O desemprego é o principal fator que contribui para a inadimplência no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela plataforma de negociação de dívidas, Acordo Livre, 36% dos brasileiros apontam que a perda de emprego ou a redução da renda comprometem o pagamento de contas, levando muitos ao endividamento.
O estudo, que envolveu a participação de quase 150 mil pessoas, também revelou que os altos juros (18%) e o descontrole financeiro (14%) estão entre as principais razões para a dificuldade em quitar débitos no país. Além disso, doenças e licenças médicas (9%) e a perda de renda (5%) comprometem o pagamento de dívidas, já que situações inesperadas que geram gastos com saúde podem resultar em inadimplência.
Extra: Pesquisa revela que desemprego é a principal causa da inadimplência no Brasil
3. Demanda interna aquecida faz economia brasileira crescer 0,3% em maio
A economia brasileira cresceu 0,3% de abril para maio, impulsionada pelo consumo interno aquecido. Em comparação com maio de 2023, a expansão foi de 1,3%. Nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado foi de 2,4%. Esses dados são do Monitor do PIB, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Monitor do PIB funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), medindo todos os bens e serviços produzidos no país em determinado período. O estudo da FGV inclui uma análise detalhada dos indicadores que compõem o PIB. A pesquisa é realizada trimestralmente para melhor compreender a trajetória dos dados e evitar distorções ocasionais.
BOL: Com demanda interna aquecida, economia cresce 0,3% em maio, diz FGV
4. Pesquisa aponta que 46% dos brasileiros acham que país melhorou em 2024
Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revela que 46% dos entrevistados acreditam que o país melhorou em relação a 2023, o mesmo percentual da pesquisa realizada em abril. O grupo que considera que o país está igual ao ano passado aumentou para 31%, um ponto percentual a mais do que no levantamento anterior. O “Radar Febraban” mapeia a percepção e as expectativas da sociedade sobre a vida, aspectos econômicos e prioridades nacionais.
A tendência de otimismo também se reflete nas expectativas para o restante do ano. Segundo 55% dos entrevistados, o país deve melhorar, enquanto 23% acreditam que tudo continuará igual. Desde fevereiro de 2023, a perspectiva positiva da população para o futuro tem se mantido estável e acima dos 53% registrados naquele mês.
Poder 360: 46% dos brasileiros acham que país melhorou em 2024, diz pesquisa
5. Dólar alto ameaça 8ª posição do Brasil no ranking das maiores economias
Com a desvalorização do real em relação ao dólar, a previsão de que o Brasil ultrapassaria a Itália para se tornar a oitava maior economia do mundo em 2024 tornou-se mais incerta. Essa estimativa, feita no início do ano, foi comemorada pelo presidente Lula. No entanto, a valorização do dólar no Brasil tem sido atribuída ao aumento das turbulências políticas e às preocupações com o equilíbrio fiscal do país, levando os mercados a acreditar que não haverá mais cortes na taxa básica de juros (Selic) em 2024.
Entre 2010 e 2014, o Brasil foi a sétima maior economia do mundo. O país saiu do top 10 em 2020, ficou em 11º lugar em 2022, e subiu para a 9ª posição em 2023. A última vez que o Brasil esteve na posição de oitava maior economia do mundo foi em 2017.
IstoÉ Dinheiro: Com dólar alto, Brasil vê ameaçado posto de 8ª maior economia do mundo em 2024