Brasil

28 de junho de 2024

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1. Banco Central revisa projeção do crescimento do PIB de 1,9% para 2,3% em 2024

O Relatório de Inflação, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta semana, revisou a projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2024 – de 1,9% para 2,3%.

Segundo o BC, a revisão do crescimento do PIB ocorreu após “surpresas positivas no primeiro trimestre”, como as arrecadações de impostos, consumo das famílias e investimentos correntes em ativos fixos. Além disso, a projeção também considera que os esforços para reconstrução do Rio Grande do Sul contribuam positivamente para o crescimento do PIB no segundo semestre. 

As projeções de crescimento para os setores de serviços e indústria também foram revisados para cima: na indústria, a projeção foi elevada de 2,2% para 2,7%, enquanto no setor de serviços aumentou de 2,0% para 2,4%.

O Globo: BC revisa projeção do crescimento do PIB para 2,3% em 2024
Poder 360: BC sobe para 2,3% a projeção de crescimento do PIB em 2024

2. BC defende atuação firme e vigilante para conter a inflação e não afasta ajustes futuros na taxa de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou nesta semana que o controle das estimativas de inflação, que estão em alta, requer uma “atuação firme” da autoridade monetária, e acrescentou que se manterá “vigilante”. Além disso, avaliou que “eventuais ajustes futuros” na taxa de juros, com possíveis aumentos na Selic, “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

A informação consta na ata da última reunião do Copom, ocorrida na semana passada. Naquele momento, por unanimidade, a diretoria e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram por interromper o ciclo de corte dos juros básicos da economia – que vinha desde agosto do ano passado. A taxa Selic foi mantida em 10,50% ao ano.

G1: Ata do Copom: BC defende atuação ‘firme’ e ‘vigilante’ para conter a inflação e não afasta ‘eventuais ajustes futuros’ na taxa de juros
Terra: Ata do Copom: BC fala em eventuais ajustes futuros da Selic e atuação firme para conter a inflação

3. Sete em dez operações bancárias no Brasil são feitas pelo celular

Um estudo divulgado nesta semana pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que sete em cada dez transações bancárias no país são feitas pelo celular. Em 2023, foram 130,6 bilhões operações realizadas por aparelhos móveis, uma alta de 22% em relação ao ano anterior.

A Pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada pela consultoria Deloitte, indica ainda que a participação dos canais digitais no total da operações bancárias cresceu de 76%, em 2022, para 79% no ano passado. Isso significa que oito em dez movimentações são feitas pela internet.

O Globo: Sete em dez operações bancárias no Brasil são feitas pelo celular, indica Febraban
CNN: 7 em cada 10 transações bancárias são feitas pelo celular, aponta Febraban

4. BNDES já aprovou R$ 5,3 bi em linha para inovação e consegue mais R$ 2,5 bi para completar orçamento de 2024

Com demanda elevada, o BNDES pediu, e o governo aprovou um aumento de R$ 2,5 bilhões no orçamento da nova linha de crédito para inovação, para R$ 8,4 bilhões neste ano. Lançada em setembro do ano passado, a linha BNDES Mais Inovação marcou a volta dos empréstimos a juros subsidiados para grandes empresas, ainda que em menor escala. 

Segundo o BNDES, a nova linha já aprovou R$ 5,3 bilhões, em 270 operações, conforme dados atualizados até o fim de maio. Até o fechamento de 2023, foram R$ 3,5 bilhões, em 24 financiamentos. Neste ano, já foram R$ 1,8 bilhão, em 246 operações.

O Globo: BNDES já aprovou R$ 5,3 bi em linha para inovação e consegue mais R$ 2,5 bi para completar orçamento de 2023
Exame: BNDES aprovou R$ 5,3 bi em linha para inovação e conseguiu mais R$ 2,5 bi

5. BID faz primeira emissão em reais para financiar projetos na Amazônia

O BID Invest, o braço do setor privado do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento, informou nesta semana que lançou o primeiro título (bond) em reais para financiar iniciativas verdes e sociais na região amazônica. É um primeiro teste de demanda do mercado para a criação, no segundo semestre, dos chamados “bonds amazônicos”, títulos de dívida cujos recursos serão usados exclusivamente para financiar projetos sustentáveis na região Amazônica.

Em comunicado, o BID informa que a emissão vai criar oportunidades econômicas para o setor privado associadas à floresta. A captação foi de R$ 50 milhões em títulos com prazo de cinco anos. Os recursos captados serão direcionados para projetos alinhados com o Amazônia Sempre, programa guarda-chuva do BID para o financiamento e desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Folha: BID faz primeira emissão em reais para financiar projetos na Amazônia
Capital Reset: BID Invest emite R$ 50 mi em bonds para negócios na Amazônia