JeffreyGroup: empresas têm de cumprir a agenda ESG
Consumidores e investidores têm sido mais exigentes quanto à aderência das empresas a essas pautas, avalia o CEO Brian Burlingame
Uma das principais mudanças estratégicas que a pandemia (e a pós-pandemia) trouxeram para as grandes corporações, tanto europeias quanto americanas, é que as pautas ESG entraram de vez na agenda. Essa é a avaliação de Brian Burlingame, CEO da empresa de marketing e comunicação JeffreyGroup, em entrevista exclusiva à Forbes Brasil.
Originalmente dedicado à comunicação corporativa, o grupo mais recentemente ampliou sua atuação para atividades ligadas à gestão de imagem e utilização de dados. Isso garante a Burlingame e sua equipe mais visibilidade sobre a estratégia das companhias para quem a empresa presta serviços.
As pautas ESG, assim como o aprofundamento das atividades financeiras (conhecido pelo termo em inglês “financial deepening”) têm ganhado relevância. “A aderência a essas práticas é cada vez mais importante na avaliação do investidor”, diz Burlingame.
Isso ocorre devido à diversificação de riscos que ocorreu em 2022. O melhor exemplo é a guerra na Ucrânia, o primeiro conflito ocorrido na Europa em 77 anos. E o maior impacto econômico da invasão russa, que foi a redução no fornecimento de petróleo e gás para a Europa, teve um impacto profundo sobre a economia.
Antes que isso ocorresse, poucos mapas de risco sequer consideravam essas possibilidades. “Nesse cenário, é preciso ajudar os clientes a tomar decisões melhores”, diz Burlingame. E a exigência dos investidores e consumidores com relação à aderência das empresas a esses princípios tem aumentado.
Expansão
O grupo está em expansão. Em setembro, a companhia teve seu controle adquirido pela Hill+Knowlton Strategies, dobrando a presença da América Latina, com uma agência em Miami e escritórios no Brasil, México e Argentina. O JeffreyGroup continuará a operar como uma marca separada na América Latina.
Lê o artigo original em Forbes Brasil.